quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Anacrônismo e melodia.

Texto produzido em 26 de janeiro do ano passado, em um momento de profundo sei-lá-o-quê. Não tem absolutamente nada a ver com meu estado de espírito atual, mas eu gosto da sua melodia. Vejam por vocês:


Se desponta luz nova no céu, dizem eles:
é a aurora do amor puro que chega tardia!
Sorrio, mas por dentro suspiro, pena deles!
É o crepúsculo que anuncia uma frustração...
Não entendem! Tenho alma bêbada de poesia
Eles vêem meu sangue e pensam “vive!” (com paixão?)

Mas não! Ao vislumbrar a possibilidade
minh’alma sorriria riso limpo pelos prantos.
E logo, em busca dum sopro de liberdade,
como em todos os amores que jamais tive,
correria longe para chorar pelos cantos
rica de cantos pobres de alma a que cative.


Criei um novo blog - http://tematicamenteirrestrito.blogspot.com/ - que guardará mais textos de prosa. Aqui eu vou deixar espaço para as poesias que 'de vez em nunca' saem, ou algo diferente. :)